Humilde
Sou humilde e falsamente incógnita.
Na descoragem descubro minhas apostas
De presumir minha ignorância
De ver o fim, o oco
Me redimindo da minha covardia.
Amores em vão, amores que se irão
Amigos acolhidos, rostos que eu tardo para ler
Sou ingênua e desconfiada
Nos traumas escaldadas,
Entretanto espero no acaso.
Me destruo e me abandono
Na certeza da minha pequenez.
Aceito aberta o arriscar
Na esperança incerta de algo ganhar.
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09/09/2017 - VL, Buenos Aires, Argentina - 18h29
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